Author Archives: Museu Rural de Patu- Francisca Ernestina

CRIAÇÃO DO BLOG

PARABÉNS FÁTIMA LEÃO PELA CONSTRUÇÃO DESTE ESPAÇO VIRTUAL PARA DIVULGAÇÃO DO MUSEU RURAL DE PATU LOCALIZADO NA CASA DE PEDRA, COMUNIDADE SITIO ESCONDIDO -PATU RN,MUSEU ESSE QUE RECEBE O NOME DE MINHA AVÓ DONA FRANCISCA ERNESTINA DA SILVA.

SAUDAÇÕES

 

JOSÉ ADERSON LEÃO

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Como tudo começou!

O tempo não pára, a história continua em movimento, contemplaremos os acontecimentos e os fatos sociais, culturais, ciêntíficos e tecnológicos. Na evolução da humanidade o tempo é pouco para se fazer tanta coisa. Devemos aproveitar! Viva na atualidade e não deixe para viver quando o futuro chegar.

Na vida há muitos acontecimentos, encontramos pedras no caminho, vamos apanhá-las e fazer um castelo. Viva de esperanças e nunca de desenganos.

Os nossos ancestrais viveram nesta terra, habitaram estas casas na comunidade do Escondido, aqui nasceu Francisca Ernestina da Silva, casou-se com Delfino Belarmino Ferreira. Nesta casa nasceram seus filhos: Eurides Edite Ferreira Leão, Antônio Belarmino de Azevedo e Sebastiana Aureniva.

Francisca Ernestina trabalhou e criou seus filhos com uma disciplina exemplar. Senão conseguiu fazer tudo, fez tudo que pôde para criar sua família sozinha, com muito sacríficio e trabalho. Fez com que eles aprendessem a ler e escrever. A vida do sertanejo é muito dura, tem que trabalhar com a família de sol a sol, para produzir alimentos para a sobrevivência no campo.

Tia Francisca deixou um exemplo de vida, seu esposo foi embora para o amazonas e nunca mais voltou. Seus netos fizeram do saber a base fundamental da educação, vivendo em uma sociedade diferente da de antigamente, sempre valorizando a família e preservando a tradição.

José Aderson Leão (Chita) sonhou que no Escondido estava sua origem e resolveu preservar a história de suas raízes. Ele idealizou e fez ressurgir a cultura de seus antepassados, representadas no Museu Rural, que leva o nome de sua avó: “Francisca Ernestina”.

Na intimidade familiar de seus netos, os filhos de Eurides Leão, chamavam-na de “A Muiê”. Eu digo que é muito difícil na sociedade atual, ter quem se lembre de reproduzir a memória das pessoas que já se foram, e CHITA, com muito amor e dedicação, fez um trabalho de memorialista, idealizando a implantação do Museu Francisca Ernestina, pois ela mereceu este feito por ter praticado na vida familiar a disciplina e a formação moral, que era de dar inveja aos habitantes do lugar. CHITA você é um dos poucos que venceu na vida lá fora, através dos estudos e depois de formado, com seu talento profissional, tornou-se empresário em Santa Cruz, na região do Trairi. Como um dos descendentes de Manoel Joaquim de Azevedo, que foi o fundador da Comunidade do Escondido e da Gameleira. Volta com coragem de reproduzir a história do passado e reverenciar a memória dos nossos ancestrais, com a inauguração deste Museu Rural. Parabéns pela sua parcela de contribuição histórica para as gerações futuras. Muitas destas peças são relíquias e pertenceram aos nossos antepassados, que viveram neste torrão, onde o jovem CHITA nasceu e tem orgulho de sua origem preservando suas raízes. Este Museu é um grande feito, cujo fato histórico é tão valioso que nunca se apagará das páginas que serão lidas pela população atual. Adquirindo informações históricas da vida difícil que atravessavam os nossos parentes e familiares no passado. Pouca coisa se sabe por documentos, por que quase ninguém escrevia.

Manoel Joaquim de Azevedo era contemporâneo de João Alves Calado (pai de Jesuíno Brilhante). Eu li um livro que tem uma carta do amigo do sítio Tuiuiú, comunicando a Manoel Joaquim de Azevedo a sua mudança para a fazenda de Boa Vista na Paraíba, na verdade são poucos  os documentos que temos, por isso temos que recorrer à tradição oral para poder escrever a nossa história. O pouco que se tem e pelos pertences dos nossos parentes que são pequenas relíquias que contarão no acervo deste Museu.

Esta Casa cultural está sendo fundada por pessoas que tem amor a terra, tem intenção de ampliar seu acervo,desde que cada um pense em ajudar como puder para o êxito do sonho do seu fundador. “CHITA” merece ampliar os colaboradores deste feito, para evolução da nossa história e para os moradores do Escondido, que precisam compreender que para dar continuidade à existência deste importante órgão, é preciso que todos ajudem.

Com a Inauguração deste Museu Rural, despertou a formação da árvore genealógica da família Azevedo de Patu, através da fatigante pesquisa realizada pelo Professor Ernesto (UFERSA), que em breve será publicado em seu livro “Trilhas da Memória”. Pedimos a compreensão de todos os parentes que se unam e colaborem para o engrandecimento da história do Escondido, revereciemos a memória dos três irmãos: Belarmino Ferreira de Azevedo, Bervenuto Ferreira de Azevedo e Ernesto Ferreira de Azevedo e de sua esposa Maria Francisca das Chagas (Dodó), que gentilmente acolhia seus familiares, num gesto de generosidade. Este comportamento merece que façamos uma reflexão: abandonar as picuinhas e as coisas miúdas. Vamos ter amor e paz no coração, praticar a harmonia entre nós mesmos, só assim, construiremos um futuro melhor para os nossos filhos e netos, tornando um Escondido desejável para todos. Um torrão que é o nosso berço e de toda comunidade.

Petronilo Hemetério Filho

em 06 de maio de 2012.

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Fotos de dentro da casa de pedra!

Fotos de dentro da casa de pedra!

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Museu Rural de Patu, contemplando a memória de Francisca Ernestina da Silva

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Ninguém morre d…

Ninguém morre de amor, chora de saudades. Assim, contemplamos a memória de Francisca Ernestina da Silva, com a Inauguração deste Museu Rural, em 06/05/2012.

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Um marco histórico na comunidade Sítio Escondido, Patu/RN

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